1Co 6.1-11.
Era muito comum, em Corinto,
levar alguém ao tribunal quando uma pessoa falhava com outra. Para resolver
problemas super simples, em muitas vezes, se recorria aos tribunais. Os gregos
eram famosos pelo seu apego à lei. no capítulo seis da primeira carta aos
coríntios, Paulo repreende aqueles cristãos que levavam seus problemas à
justiça comum. Entende-se que era a ganância a causa principal de todo o litígio
que prevalecia entre os membros daquela Igreja. Para o apostolo Paulo o correto
é resolver problemas de relacionamento entre cristãos no ambiente domestico da
comunidade.
O Litígio entre irmãos:
a) Demonstra fracasso
espiritual
·
É como assinar um atestado
de incompetência da Igreja;
É como ignorar a capacitação
conferida à comunidade do Senhor para julgar e restaurar os seus membros.
· Em Mt 18.15-20, Jesus
Cristo orienta quanto ao tratamento das faltas de uns para com os outros em
quatro fases:
- Ação individual – “Se o teu irmão pecar contra ti, vai arguí entre ti e ele só; se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão”;
- Ação Grupal – “Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda a palavra se estabeleça”;
- Ação Comunitária – “E se ele não os atender, dize-o à Igreja”;
- Ação Cirúrgica – “E, se recusar ouvir também a Igreja, considera-o como gentio e publicano”.
b) Desvia o cristão da Missão
· Quando alguém passa a
brigar por uma causa contra o seu irmão, na justiça comum, desvia sua atenção de
uma causa maior e despreza a justiça divina;
· “Brigar” na justiça comum
leva o cristão à perda do foco, quanto à evangelização.
· O Cristão é chamado a ser
um instrumento de paz, conciliação e benção. Também serve para nós as palavras
do Senhor a Abraão: “Sê tu uma benção" (Gn 12.2).
· O cristão não pode perder
de vista as palavras do apóstolo Paulo: “Se possível, quanto depender de vós,
tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).
c) Prejudica a Pregação
- Os coríntios não estavam mais se preocupando em preservar a reputação cristã na sociedade;
- Dependendo da conduta dos cristãos, portas podem se abrir ou se fechar à pregação da Igreja;
Conclusão:
· Não se pode ignorar a existência
de problemas no relacionamento no ambiente da Igreja.
· O único caminho autorizado
e recomendado aos cristãos é a aceitação dos princípios bíblicos.
· Quando a Igreja aplica os
princípios bíblicos, ela cresce interna e espiritualmente; mas, também cresce o
nome de Cristo e da Igreja diante do mundo. Consequentemente, abrem-se as
portas para a pregação do Evangelho.
Deus, através do Espírito Santo nos
sensibilize e nos ensine a praticar o amor de Deus!
Graça e Paz!
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