segunda-feira, 4 de março de 2013

LITÍGIO ENTRE IRMÃOS



1Co 6.1-11.
 Era muito comum, em Corinto, levar alguém ao tribunal quando uma pessoa falhava com outra. Para resolver problemas super simples, em muitas vezes, se recorria aos tribunais. Os gregos eram famosos pelo seu apego à lei. no capítulo seis da primeira carta aos coríntios, Paulo repreende aqueles cristãos que levavam seus problemas à justiça comum. Entende-se que era a ganância a causa principal de todo o litígio que prevalecia entre os membros daquela Igreja. Para o apostolo Paulo o correto é resolver problemas de relacionamento entre cristãos no ambiente domestico da comunidade.

O Litígio entre irmãos:
a) Demonstra fracasso espiritual
·         É como assinar um atestado de incompetência da Igreja; 
     É como ignorar a capacitação conferida à comunidade do Senhor para julgar e restaurar os seus membros.
·       Em Mt 18.15-20, Jesus Cristo orienta quanto ao tratamento das faltas de uns para com os outros em quatro fases:
  • Ação individual – “Se o teu irmão pecar contra ti, vai arguí entre ti e ele só; se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão”; 
  • Ação Grupal – “Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda a palavra se estabeleça”; 
  • Ação Comunitária – “E se ele não os atender, dize-o à Igreja”;
  • Ação Cirúrgica – “E, se recusar ouvir também a Igreja, considera-o como gentio e publicano”.

 b) Desvia o cristão da Missão
·   Quando alguém passa a brigar por uma causa contra o seu irmão, na justiça comum, desvia sua atenção de uma causa maior e despreza a justiça divina;
·   “Brigar” na justiça comum leva o cristão à perda do foco, quanto à evangelização.
·  O Cristão é chamado a ser um instrumento de paz, conciliação e benção. Também serve para nós as palavras do Senhor a Abraão: “Sê tu uma benção" (Gn 12.2).
·   O cristão não pode perder de vista as palavras do apóstolo Paulo: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18).

c) Prejudica a Pregação
  • Os coríntios não estavam mais se preocupando em preservar a reputação cristã na sociedade;
  • Dependendo da conduta dos cristãos, portas podem se abrir ou se fechar à pregação da Igreja;


Conclusão:
·     Não se pode ignorar a existência de problemas no relacionamento no ambiente da Igreja.
·     O único caminho autorizado e recomendado aos cristãos é a aceitação dos princípios bíblicos.
·     Quando a Igreja aplica os princípios bíblicos, ela cresce interna e espiritualmente; mas, também cresce o nome de Cristo e da Igreja diante do mundo. Consequentemente, abrem-se as portas para a pregação do Evangelho.

Deus, através do Espírito Santo nos sensibilize e nos ensine a praticar o amor de Deus!

Graça e Paz!

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