segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Prega a Palavra e basta!



Final de ano, mas a vida continua. E parafraseando um dos meus vizinhos: "Sem pobrema!"...

E já que a vida continua, vou deixando uma reflexão para os crentinhos, crentes e crentões. Explico: Esta é uma palavra ESPECIFICA para os que são levados pelas ondas e marolas das "modernidades gospel" e para os que andam buscando uma "nova maneira" e se utilizam de "estratégias mirabolantes" e da "gospelização" que tem trazido grande inchamento nas Igrejas.

Cristo não mudou e jamais mudará! O Evangelho, que são as boas novas, ou a mensagem trazida por Cristo, não mudou e jamais mudará. A Palavra de Deus, a Bíblia, não mudou e jamais mudará. Portanto, não cabem invencionices e acréscimos ao que Deus nos deixou como mensagem a ser anunciada. O princípio da mensagem bíblica é o desejo da comunhão de Deus com os homens e que esta comunhão venha refletir entre os homens; e o que se tem observado é o isolamento dos crentes... Por isso Deus enviou ao mundo o seu filho amado: Jo 3.16.

Uma das facetas da MODERNIDADE GOSPEL é o ISOLAMENTO DOS CRENTES. A retração tem tomado o lugar da atração. É a síndrome do "cada um no seu quadrado". É a individualização denominacional, regional, local e faccional. Denominacional, porque não se fazem mais programações interdenominacionais; regional, por em cada bairro, ou Cidade ou Estado, e também a nível nacional, até os crentes da mesma denominação tem dificuldades de se reunirem por não haver um planejamento para isso; local, por que cada igreja, e isso de qualquer denominação, se isola cada vez mais por conta de suas programações e planejamentos contemplarem somente os interesses individuais; faccional, por que as facções, ou grupos, acabam trazendo divisão interna nas igrejas.

Outra faceta da famigerada "gospelização" é a MANIA DE INVENTAR. Milhares de pessoas estão acreditando em palavras, frases e chavões que não existem na Bíblia. É um tal de "prometer" o que Deus não prometeu, que causa espanto... Pessoas sendo ensinadas de que "DEUS TEM QUE ABENÇOAR" porque ELE é o "dono do ouro e da prata”; e, por isso, todo filho do DONO tem DIREITO à herança... Isso sem falar na idiotalização do discurso da prosperidade e dos chavões, tipo "EU DETERMINO", "EU LIBERO A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO EM TUA VIDA". É a criatura querendo dar ordens ao Criador. É o servo que dá ordens ao Senhor? E ainda periga Deus ficar de castigo se não atender às profetadas.

Outra faceta da imbecilidade gospelizada é “DEMONIZAÇÃO e ANGELIZAÇÃO de tudo”. É a invencionice da imbecilidade que dá origem ao “demônio da pobreza”, “demônio da prostituição”, “demônio de enfermidade”, “demônio do desemprego”, “demônios regionais” e outras tantas bizarrices “demoniásticas”. Isso sem falar na “unção dobrada”, “unção de alegria”, “unção do riso”, “unção do canto angelical”, gritarias e chacoalhamentos que causam uma histeria tal que o “culto” mais se parece uma confusão generalizada do que um “ajuntamento santo”. O irmãozinho deu uma topada, foi o demônio que botou a pedra; o irmão perdeu o emprego, é o demônio que quer derruba-lo; ficou doente, é o demônio que “tá com sede naquela vida”. E o pior de tudo é que tem crente que acredita e aceita todas estas babozeiras.

Creio que quando os cristãos inventam coisas, como as relacionadas acima, e outras tantas, agem assim por que não confiam na eficácia do sacrifício de Cristo. Ficam inventando modas por entenderem que o Espírito Santo não é suficientemente poderoso para agir através da pregação do evangelho, conforme Jesus Cristo pregava: Com simplicidade, mas com dependência de Deus.

Jesus jamais buscou a sua própria glória e nem tão pouco desviou o povo da Palavra de Deus. Jesus Cristo em nenhum momento de sua vida aqui na terra procurou engrandecer o seu próprio nome. João entendeu que o importante era ele “diminuir” para que Cristo “cresça” (Jo 3.30). O apóstolo Paulo exorta para que os colossenses não se deixassem enganar (Cl 2.4) por ninguém, através de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens (Cl 2.8).

Irmãos, não é preciso inventar nada; o que temos a fazer apenas, é pregar o evangelho de Cristo!

Chega de invencionices! Prega a Palavra e basta!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O Fim prenuncia o Início



Final de ano, época de autoavaliação geral. É comum haver novos planejamentos para alcançar o que não se alcançou. Novas posturas precisam ser tomadas... Novas atitudes e novas decisões, também. Os erros cometidos devem servir de aprendizado a fim de não serem novamente cometidos. Portanto, é chegado o tempo final que nos conduzirá ao início, ao novo. É tempo de avaliações. É tempo de análise e conclusões. Tudo isso servirá para apontar o início, a nova jornada de cada um de nós. A mensagem do apocalipse vem assegurar aos cristãos que Cristo conhece suas condições e os chama para viverem firmes contra todas as tentações. A vitoria dos cristãos é assegurada pelo sangue do Cordeiro (5.9,10; 12.11). Cristo derrotará satanás e todos os seus (19.11–20.10), e desfrutaremos da paz eterna em sua presença (7.15-17; 21.3,4). A nova Jerusalém é o lugar da habitação definitiva dos santos e, simultaneamente, o cumprimento das revelações anteriores de Deus. Assim, a última revelação do Senhor conduz todas as revelações anteriores ao propósito de Deus em reunir todas as coisas sob uma só cabeça: Cristo (11.15; Ef 1.10). Podemos formar uma ideia perfeita da vida no céu baseados naquilo que conhecemos imperfeitamente agora (1Co 13.12). Na nova Jerusalém nossa comunhão com Deus e com outros cristãos jamais se quebrará (Sl 23.6); lá, “a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4). E “aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: ... Estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Ap 21.5). O apocalipse é, de certa forma, o anúncio do Fim. É o fim, porque já não se terá mais a oportunidade que se tem agora: Avaliar onde está o erro, arrepender-se para se consertar para que se possa viver uma nova vida. Contudo, o apocalipse demarca o Início da bem aventurança que será a Vida Eterna com Jesus Cristo, na nova Jerusalém. O apocalipse é o fim que prenuncia o início de nova vida com Cristo. Por isso, hoje é o tempo oportuno para a autoanálise. Como está sua vida?  Saiba que não é o fim. Este é o tempo oportuno para o inicio de uma nova vida com Jesus Cristo. Hoje é o último domingo de 2012; de certa forma, é o fim do ano. Porém, neste fim de ano há a possibilidade de ser o início para muitos de nós. Deus nos conceda o desejo de iniciarmos uma nova vida com Cristo, por Cristo e para Cristo.

Graça e Paz!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Obrigatoriedade ou Voluntariedade?



Minha avó dizia: “Depende do dependendo”... É uma forma diferente de dizer que os fatos e as coisas ditas têm, no mínimo, duas versões. Aqueles que querem se defender, ou defender uma ideia, dizem que “depende do ponto de vista”; os que querem “justificativas” afirmam que “é uma questão de interpretação”. Os filósofos de plantão vão questionando “por que ou para quê?”, “de onde ou para onde?” e etc. Quer ver um exemplo? Se encontrarmos um papel escrito “6”, caído ao chão, haverá muitos que dirão ser o algarismo “seis” e aqueles que afirmarão se tratar do algarismo “nove”. Nesse caso, “depende da forma que se vê”. Assim também são as questões que envolvem a interpretação de questões doutrinárias, ou dogmáticas. O dízimo, por exemplo: É obrigatório ou voluntário? O dízimo só tinha validade na Lei Mosaica ou tem validade, também nos tempos da Graça? Para entender se há, ou não, legalidade da questão do dízimo é necessário que se entenda a origem e a significância aplicada do mesmo. É necessário estudar e entender o dízimo em pelo menos três formas:

Antes da Lei
Parece que o dízimo era voluntário. Não há nenhuma menção de obrigatoriedade de dízimo nessa época. Temos apenas dois exemplos bíblicos de dízimo, sendo um com Abraão (Gn 14.20): "E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo". Aqui encontramos Abraão dando o dízimo a Melquisedeque, e não era só de alimentos, mas também de prata e ouro. Gn 14.11 diz que Abraão Tomou todos os bens de Sodoma e de Gomorra, e no versículo 20 diz que Abraão deu o dízimo de tudo. Então temos dízimo em moeda. Outra passagem, agora com Jacó, em Gn 28.22: “Então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”. Isto não quer dizer, que apenas estes dois homens praticaram o dízimo. Se eles o fizeram é porque havia exemplos de outras pessoas, logo, a prática existia. Contudo, não encontramos nenhuma regra para se dizimar antes da Lei.

Durante a Lei
Aqui a coisa muda de figura. Deus exige do povo a entrega dos dízimos. Os dez por cento passam a ser uma obrigatoriedade do povo hebreu para com a casa do Senhor, pois esse dízimo seria o que iria alimentar os sacerdotes e suas famílias, já que os mesmos viviam em função do serviço religioso. Então, dez por cento de tudo o que era produzido deveriam ser entregues da Casa do Tesouro. Esta obrigatoriedade vigorava nos dias de Jesus: Mt 23.23 – “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas”; Lc 18.12 – “Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho”. O que muitos alegam é que o dízimo no AT era dado em cereais, animais, e outros produtos da terra, mas nunca em dinheiro. Por isto a forma de se dizimar hoje é errada. Bom, sabemos que para tudo há um propósito. Por que Deus exigiu o dízimo em cereais, animais, e demais produtos da terra em vez de dinheiro? Isto se deve ao fato de o dízimo ser as primícias de tudo o que se produz. Deus não exigia apenas o dízimo. Deus exigia as PRIMÍCIAS. Os primeiros frutos, os primeiros animais deveriam ser dados ao Senhor quem deu a eles a terra para plantar, o gado para lhes proporcionar riquezas, etc. Deus tirou o povo do Egito no qual eram escravos e tudo o que eles produziam era para Faraó. O povo não possuía nada seu. Mas quando Deus lhes dá a terra, lhes dá a liberdade e o poder de possuírem o que era deles de fato. Então Deus exige as primícias da terra em gratidão ao que fizera por eles. Para que o povo nunca esqueça que Deus é o dono de tudo. Então quando faziam as colheitas, antes de venderem os produtos, primeiro tiravam as primícias e ofertavam ao Senhor. Por isto não dizimavam em moeda, pois não podiam negociar as primícias do Senhor. O dízimo tem também este propósito: Fazer-nos entender que o que temos, temos por causa de Deus.

Depois da Lei encontramos também o dízimo
É aqui que a polêmica começa. Para os defensores do fim do dízimo, o Novo Testamento não valida o dízimo. Será que não? O argumento de Mateus 23.23 é rejeitado pelos que não aceitam a validade do dízimo hoje, pois dizem que Jesus está falando a pessoas que viviam sob a lei. Mas eu pergunto, para quem Jesus iria falar se todos viviam debaixo da Lei em sua época, inclusive Jesus? É bom não esquecermos que a Igreja só veio a ser inaugurada após a morte e ressurreição de Jesus. Portanto era impossível Jesus se dirigir a Igreja, propriamente dita, se a mesma ainda estava oculta. Então quando Jesus disse ao fariseu que ele deveria continuar dando o dízimo e também não se esquecer de praticar os bons costumes, Jesus não estava apenas censurando, mas ensinando como convém um servo de Deus se portar. Outro argumento dos defensores do fim dos dízimos é que os apóstolos não falaram de dízimo à igreja. Eu entendo que a razão de os apóstolos não mencionar diretamente o dízimo na igreja, em seus dias, é pelo fato de que este não era um problema existente na igreja. Os crentes primitivos eram tementes a Deus e vinham de uma tradição milenar, onde dizimar era uma obrigação, então para eles o dízimo era uma coisa lógica e faziam isto já por natureza, não havendo necessidade de se falar no assunto. Ilustração: Igreja na Coréia - Alguém perguntou ao membro de uma igreja na Coréia do Sul se todos os membros eram dizimistas. O membro respondeu "pode existir membro que não seja dizimista?". Os cristãos do primeiro século levavam tão a sério a questão dos dízimos e ofertas que eles chegavam ao ponto de vender suas propriedades e levar o dinheiro aos pés dos apóstolos para que o dinheiro fosse usado conforme as necessidades da igreja. (At 4.34). Eles não eram obrigados a vender seus bens e doar à igreja, era o Espírito Santo quem os constrangia a isto. Eles davam muito mais do que 10%. Eles davam tudo. A diferença do dízimo da Lei com o dízimo da Igreja é que na Lei davam-se as primícias e viviam do resto. Na igreja do primeiro século, davam-se tudo e dividiam tudo. Atos 2. 44 diz que os crentes tinham tudo em comum, ou seja, nada era deles próprios, mas da comunidade. Portanto, na Graça, nós não somos obrigados a dar, mas somos constrangidos pelo Espírito Santo a doar tudo o que temos ao Senhor. Nós mesmos somos propriedade de Deus, logo, não vivemos para nós mesmos, conforme Gl 2.20: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim..”.

Conclusão
Como membros da Igreja Presbiteriana do Brasil qual deve ser a nossa posição quanto ao dízimo? Somos obrigados a dizimar ou isso é uma questão de voluntariedade? A IPB é “uma comunidade constituída de crentes professos juntamente com seus filhos menores e outros menores sob sua guarda, associados para os fins mencionados no Art.2 e com governo próprio, que reside no conselho”, (Art.4, CIPB). Uma vez que somos membros de uma Igreja Presbiteriana do Brasil gozamos de Direitos e Deveres, conforme o CAPÍTULO III – MEMBROS DA IGREJA, Seção 1ª. Os Privilégios e Direitos dos Membros estão relatados no Art.13, parágrafos 1, 2 e 3. E o Art.14 tratando dos Deveres dos Membros, sinaliza a importância das contribuições do dízimo e das ofertas na alínea “c”: Sustentar a Igreja e as suas instituições, moral e financeiramente. Estas menções à CIPB são exclusivas, e alusivas, aos Membros Comungantes da Igreja Presbiteriana do Brasil. Há também o compromisso, que no momento da Pública Profissão de Fé ou de sua Recepção, todo membro assume ao ser questionado sobre estar de acordo em “contribuir financeiramente com seus dízimos e ofertas”; e todos, sem exceção, respondem afirmativamente. Portanto, podemos concluir que o Dízimo não é obrigatório e nem tão pouco voluntário. Mas, é o dever de todos os cristãos entregarem seus Dízimos e Ofertas na Casa do Senhor. Assim, com o Espírito Santo que nos constrange a contribuir com nossos dízimos e ofertas, todos nós, os membros da Igreja Presbiteriana do Brasil, temos o dever de contribuir com nossos dízimos e ofertas.

O dinheiro que a igreja recebe dos fiéis deve ser usado em benefício dos fiéis. Assim como os impostos e taxas que são cobrados da sociedade pelo Governo devem ser usados para o benefício dos cidadãos, assim são as contribuições que fazemos na igreja. Os que trabalham por tempo integral na obra do Senhor, devem desfrutar dos benefícios arrecadados porque isto é bíblico, 1Co 9.10; 1Tm 5.18. Mas não devem abusar das finanças da igreja, porque elas não lhes pertencem.

Vamos entrar no Barco



Logo a seguir, Jesus compeliu os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado...” (Mt 14.22)

Pode parecer que não, mas há muito aqui para aprender. Na Bíblia com a Nova Versão Internacional, lemos esta mesma passagem assim: “Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco...”. Na versão Nova Tradução na Linguagem de Hoje lemos assim: “Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que entrassem no barco...”; e na versão João Ferreira Almeida Atualizada, lemos: “Logo em seguida obrigou os seus discípulos a entrar no barco... ”. As palavras podem ser diferentes; mas, quanto ao que o Senhor Jesus Cristo esperava de seus discípulos, tem o mesmo significado: OBEDIÊNCIA. Jesus insistiu, compeliu, ordenou ou obrigou aos seus discípulos a entrarem no barco. Pode ser até que um ou mais dos discípulos tenha questionado a Jesus ou alegado que tinha algo a fazer; entretanto, Jesus Cristo foi taxativo: “Entrem todos no Barco”. É a ordem do Senhor! Podemos observar que os discípulos atenderam à ordem de Jesus Cristo entrando no barco. E, a partir desta ação de entrar no barco, há alguns ensinamentos que podemos extrair de Mateus 14.22: Primeiro: É a Voz do Mestre que os discípulos devem ouvir (Mt 14.22). Pode ser que tenha havido algum falatório, entre os discípulos. Mas, ao final, todos entenderam que precisavam obedecer ao Senhor.  Segundo: Os discípulos entraram no barco porque esta era a vontade do Mestre (Mt 14.22). O discípulo obediente não busca realizar sua própria vontade, mas a vontade do Mestre. Terceiro: O discípulo obediente, ainda que em meio às dificuldades e ventos contrários, obedece e recorre ao Senhor (Mt 14.29 e 30). Como discípulos de Cristo é necessário estarmos cientes de que devemos ouvir e obedecer apenas à sua voz, independente de estarmos em meio às dificuldades ou sofrendo com o soprar de ventos contrários.

Graça e Paz!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fim do Mundo em 21.12.2012.. Isso é o fim do mundo!



Ai, ai, ai... Como me entristecem os "crentáveis"... Indivíduos que acreditam no que se lhes diz são facilmente enganados, como temos visto nos últimos dias. Agora, estes tais estão preocupados com o final do mundo em 21/12/2012.


Um site fictício sugeriu uma colisão com o Planeta Nibiru, um alinhamento galáctico e um aumento da atividade solar entre os possíveis cenários apocalípticos. David Morrinson, da NASA, recebeu mais de 1.000 perguntas de pessoas que achavam que o site era genuíno e condenou-o, dizendo: "Eu mesmo tive casos de adolescentes escrevendo para mim dizendo que eles estavam pensando em suicídio, porque não queriam ver o fim do mundo... Eu acho que mentir na Internet e assustar crianças com o fim de ganhar dinheiro é eticamente errado”. Muitas afirmações sobre o ano de 2012 fazem parte de uma coleção não codificada de crenças da Nova Era sobre a cultura maia quanto à espiritualidade. O arqueoastrônomo Anthony Aveni afirma que, embora a ideia de "equilíbrio do cosmos" tenha sido destaque na literatura maia, o fenômeno 2012 não vem dessas tradições. Em vez disso, ele está relacionado com conceitos americanos, como o movimento da Nova Era, o Milenarismo e o Ocultismo. Em 1990, os estudiosos maias Linda Schele e David Freidel argumentaram que os maias "não conceberam que isso seja o fim da criação, como muitos sugeriram".  Susan Milbrath, curadora de Arte e Arqueologia Latino-Americana no Museu de História Natural da Flórida, declarou: "Nós não temos nenhum registro ou conhecimento de que [os maias] pensavam que o mundo chegaria ao fim em 2012”. "Para os antigos maias, isso era uma grande celebração que seria feita até o fim de um ciclo", diz Sandra Noble, diretora executiva da Fundação para o Avanço dos Estudos Mesoamericanos em Crystal River, Flórida, Estados Unidos. A escolha de 21 de dezembro de 2012 como o dia de um evento apocalíptico ou de um momento cósmico de mudança, diz ela, é "uma completa invenção e uma chance de lucro para muitas pessoas".  "Haverá um novo ciclo", diz E. Wyllys Andrews V, diretor do Instituto de Pesquisas Mesoamericanas da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, Louisiana. "Nós sabemos que os maias pensavam que houve um antes, o que implica que eles estavam confortáveis com a ideia de um outro depois”. Me entristece ver pessoas de várias partes do mundo acreditando em tantas besteiradas; imbecilizados pelo marketing negativo daquele filme "2012", lembra? Em 12 de novembro de 2008, foi liberado o primeiro trailer de "2012", que mostrava uma megatsunami surgindo ao longo do Himalaia, entrelaçado com uma mensagem supostamente científica sugerindo que o mundo acabaria em 2012 e que os governos da Terra não estavam preparando a população para o evento. O trailer termina com uma mensagem para os telespectadores descobrirem a "verdade", procurando "2012" no Google. 

Quantos idiotalizados, não? Digo isto, porque se fizer referência ao desconhecimento, e total desinteresse de conhecer, do que diz a Bíblia no que respeita o fim dos tempos, aí sim, vamos “estupefar”! Se Mateus 24.3-36 fosse estudado e analisado, compreender-se-ia que NINGUÉM poderá predizer quando se dará o Final do Mundo ou Final dos Tempos, como se queira; pois, como afirma o próprio Jesus Cristo: “... daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai”, (Mt 24.36). Bom mesmo seria que se ao invés de ouvirem predições sem credibilidade, ou com segundas e rentáveis intenções, houvesse mais atenção ao que nos orienta a Palavra de Deus.

Graça e Paz!

Fontes: