sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Orar, Jejuar e Trabalhar



Neemias 1 – 2
Muitas vezes já aconteceu de estarmos tranquilos em nossos afazeres diários e, de repente, a notícia de que as coisas não estão tão bem como deveriam estar, não é mesmo? Neemias estava ali no seu trabalho, tranquilo e despreocupado. Certo dia, conversando com algumas pessoas, recebeu noticias sobre alguns conterrâneos e sobre sua terra natal. Ele ficou tão estarrecido que se entristeceu, chorou e lamentou profundamente. Neemias passou alguns dias orando e jejuando; clamava com veemência para que Deus mudasse aquele quadro de miséria e destruição vivido pelos moradores que permaneciam em Jerusalém, e que agora estava terrivelmente destruída. O pranto e o sofrimento de Neemias eram tão grandes que o rei Artaxerxes queria saber o que estava acontecendo (Ne 2.2). Então, Neemias aproveitou a oportunidade e, relatando ao rei o ocorrido com o seu povo, pediu-lhe autorização para se dedicar à reconstrução da cidade de Jerusalém. Recebeu não somente a autorização, mas, também, autoridade e condições para reedificar as muralhas da Cidade. Com Neemias aprendemos que, ainda que abalados pelas “destruições” que possam acontecer, não devemos ficar chorando e lamentando para sempre (cf. Ec 3.1). Também aprendemos que não devemos ficar jejuando, pranteando e orando, sem tomar as atitudes necessárias (Ne 1.5-11). É necessário que façamos como Neemias: 1) Buscar socorro no Senhor (Ne 1.11; 2.4); 2) Buscar socorro no companheirismo (Ne 2.5;7-9); 3) Edificar na Obra do Senhor (2.11-20). A Igreja Presbiteriana em Padre Miguel está em processo de planejamento e de novos projetos. Como membros desta comunidade devemos unir os nossos dons e talentos; nossos esforços e nossa força, além de trabalhar arduamente, a fim de “reedificarmos” a fé, a esperança e o amor. Não é mais tempo de prantos e choros. O tempo é de trabalhar para reedificar! Orar, jejuar e clamar para que possamos encontrar socorro no Senhor, agindo com companheirismo e trabalhar na obra do Senhor.

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