quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Coragem, Vigilância e Exemplo


Neemias 4.
 Se formos comparar o texto de Neemias 4.1 com 2.10 notaremos que começa a aumentar o conflito entre Israel e Sambalate. Percebe-se que no versículo sete, também do capítulo quatro, mais um grupo é acrescentado à lista de inimigos do povo israelita: Os asdoditas (7). Agora, Jerusalém estava cercada pelos inimigos: Sambalate ao norte, Tobias a leste, Gesém ao sul e os asdoditas ao oeste. O propósito de Sambalate era interromper, através do “deboche”, o trabalho da reconstrução da Muralha de Defesa. O desanimo era coletivo (10). Parte deste desânimo era por conta das dificuldades no trabalho (12), o que gerava muito medo e desconfiança. Neemias não se deixou abater com as dificuldades e tentativas de opressão de seus inimigos. Primeiramente, o Líder buscou o socorro no Senhor (4) encorajando o povo a chegar à metade do muro (6). Em segundo lugar, contra as investidas de Sambalate (7) que queria atacar Jerusalém e criar muita confusão em meio ao povo de Israel (8), Neemias novamente buscou ao Senhor e colocou guardas nos pontos mais vulneráveis (9,13) prontos e com suas armas a postos, para o caso de necessidade. Em terceiro lugar podemos ver Neemias tomando posição à frente e incentivando o povo a não temer (14). Assim, cada um voltou ao seu trabalho: Metade trabalhava na obra e a outra metade vigiava; armada e pronta para a batalha (16,21). Todos os trabalhadores estavam atentos ao sinal da trombeta (18-20). Nenhum dos trabalhadores abandonou a obra e nem tão pouco as armas (21-2323); pois, todos se dispuseram a reedificar a Muralha de Jerusalém. A Igreja Presbiteriana em Padre Miguel está “reconstruindo suas muralhas”. É possível que nos sobrevenham dificuldades. Mas, ainda que estejamos cercados como Jerusalém, façamos como Neemias: Encorajemos-nos, uns aos outros, até que concluamos aquilo que o Senhor nos tem proposto a fazer. Estejamos vigilantes e atentos aos pontos vulneráveis que possa haver entre nós e pelejemos em oração sem abandonar nossas armaduras (Ef 6.10-18). Coloquemos-nos à frente da batalha incentivando aos nossos liderados a não temer. Tenhamos SEMPRE em mente que o “nosso Deus pelejará por nós” (20).

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